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jueves, 6 de noviembre de 2014

Controlando aves marinhas em Ponta Frouxeira

 NOTA: Imos recuperar as entradas em galego. Os lectores portuguesses  ham entender melhor o nosso idioma escrito assi (ese castrapo que é a normativa oficial renuncióu às nossas grafias próprias e à nossa acentuaçom, em prol das espanholas). Paradóxicamente a maioria dos lectores galegos ham-o entender muito pior por nom estarem correctamente alfabetizados. Som cousas que pasam neste país peculiar chamado Galiza e que já nom tém soluçom.

  Esta semana fazia várias visitas ao cabo de Ponta Frouxeira, em Valdovinho. A verdade é que desde que me adico à fotografia nom dei colhido um dia bom para passo de marinhas, e tenho muitas ganas de oferecer-vos um post bonito sobre elas.  Houvo dias favoráveis a priori (com ventos de NW) mas quadrou em "horário de tarde", polo que nom puidem ir aló. Assi que na maioria de xornadas nas que me puxem a controlar pois a cousa foi entre discreta e, simplesmente, mala.

 Cabo de Ponta Frouxeira, Meirás (Valdovinho)


     Mirando cara o Oeste, está o Cabo Prior, onde Paco e companhia controlam o RAM cada primeiro sábado de mes:

 O Cabo Prior, em Covas (Ferrol)

 O mais saleintável observado ontes pola tarde em duas horas foi:

- Mascatos (Morus bassanus). Um fluxo moderado para estas datas. O passado sábado contava 1332 exemplares em umha hora de censo continuado. Hoje nom os censei, pero a cifra semelhava bastante parecida.
- 1 Fura-buchos atlánticos (Puffinus puffinus)
- 1 Fura-buchos baleares (Puffinus mauretanicus)
- 1 Pardela cinzenta (Calonectris diomedea) avistada o passado domingo
- 88 Pentumeiros (Melanitta nigra)
- 4 Cercetas (Anas crecca) integradas nos bandos da espécie anterior. Em Novembro é habitual observar anátidas nom marinhas, como a Cerceta ou o Colher, mesturados nestes grupos de Pentumeiros.


Mascato (Morus bassanus)

Pentumeiros (Melanitta nigra) coa formaçom de vóo característica em uvê

- Muitas Gaivotas escuras (Larus fuscus) em migraçom activa. Assi "a olho" muitos centos ou um milhar por hora.
- 55 Gaivotas de cabeça negra (Larus melanocephalus). Esta espécie era quase desconhecida vinte ou trinta anos atrás por estas terras do norte. Nos últimos anos experimentóu um grande aumento, converténdo-se já numha ave comum na comarca ferrrolá e na Galiza toda.
- 2 Palheiras reais (Stercorarius skua)
- 15 Carráns cristados (Sterna sandvicensis)
- 5 Araus (Alca torda, provávelmente) observados o sábado


Gaivotas escuras (Larus fuscus) em migraçom

 Gaivota de cabeça negra (Larus melanocephalus) juvenil

   Polo demais, pouco movimento estes dias. Únicamente salientar o avistamento da primeira Pílhara cinzenta (Pluvialis squatarola) na ria de Ferrol, onde tivemos um pequeno grupo invernante o inverno passado.

Pílhara cinzenta (Pluvialis squatarola)

   Agora cada semana ham-se apresentar espécies novas a medida que o frio vaia colhendo força em Europa.  Atentas e atentos todos!

11 comentarios:

  1. Olá Xabier
    Em duas horas de observação foi uma boa "dose" de aves marinhas, muito bom!!

    Percebe-se melhor o Galego, mas o Castelhano escrito, não será assim tão difícil.

    Unha aperta

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    1. Olá Inocêncio:
      Nom penses.... A Ponta frouxeira nom é a Estaca de Bares, desde logo, mas tem-me regalado jornadas certamente memoráveis, com cifras de mais de 1000 puffinus/hora, 3000 m.bassanus/hora ou 500 melanitta/hora. Igualmente podem-se censar quantidades potentes de álcidos, sterna ou stercorarius, ainda que a diversidad de espécies é notávelmente menor ca em Bares, por suposto.
      Umha aperta.
      PD: É lamentável que na Espanha ninguém saiba outro idioma que nom seja o castelhano. Nem sequer os habitantes das províncias fronteirizas com Portugal se molestam em aprender quatro palavras em português. Muito tenhem que aprender de vós!

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  2. Sim Xabier, Estaca de bares pertence a outra liga, outra dimensão, mas tomara eu ter por aqui perto algo parecido com a Ponta Frouxeira :)

    Um abraço

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    1. E eu gostaria também de ter perto o que ti tés: Aveiro, Estuário do Tejo, etc..(isso som "palavras maiores").
      Nom fagas muito casso do que podas ler e ver por aí. A realidade desta zona a nivel de conservaçom medioambiental resulta bastante máis triste do que reflictem foros e blogues ornitológicos, aínda que trabalhamos duramente para publicar contidos de interesse (somos mui bons, he, he...)
      Um abraço.

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    2. Pois, só estava a referir-me a spots para observação de aves marinhas :)
      A conservação ambiental infelizmente não é um ponto forte desta nossa sociedade, muito mais agora em tempo de crise, que tem tendência a aumentar, infelizmente! Vai valendo, como dizes os fóruns e blogues (muito bons), para também divulgar o que vai mal, mas também o que de bom se faz e se pode observar neste canto norte Portugal / Galiza.
      Unha aperta

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    3. Concordo contigo. Desde logo agora coa crise difícilmente vai haver investimento ou orçamentos para conservaçom.
      PD: Ónde caralho está o "til nasal" no teclado do computador?? (em "dimensao", por exemplo) O circunflexo sei ponhê-lo, mas o outro nom o dou achado.

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    4. He, he, para teres o til terias que comprar um computador e não um ordenador ;) (já agora, temos o til por baixo do circunflexo) A opção é copiar dos caracteres especiais do Microsoft Word :) se o tiveres claro...

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  3. Imaginava que a causa seria precissamente essa: ter um "ordenador" ;) Em Espanha por baixo do circunflexo está o acento grave.
    Vou ter que ir comprar o cacharro a Portugal, porque eu som moi torpe em assuntos informáticos...
    PD: Suponho que os computadores portuguesses nom possúem a letra -ñ-, nom si?

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    1. É verdade, não temos a letra -ñ- mas como vês consigo colocar o til sobre o ñ ã õ, embora não exista palavras com acento no -õ- :)
      Penso que esta solução também servia para vocês, enfim, não viram a necessidade de em Espanha conhecerem outro vocabulário ;)
      PD: dessculpa o atraso na resposta.

      Unha aperta

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    2. Imaginava que fariades asim.
      Umha aperta, Inocêncio ( "unha" é galego normativo; no galego-português escreve-se "umha", pois o -nh- é o mesmo fonema que para vós)

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  4. Muito bem, o saber não ocupa espaço ;)

    Um abraço

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