domingo, 23 de decembro de 2012

Mergulhons de pescoço negro (Podiceps nigricollis) na ria de Ferrol

 Bem, esta manhá o sol apareceu de novo por aqui, aínda que com pouca força, devido às nuves altas que havia no céu. Era o momento esperado para poder tirar-lhe maior rendimento á camara (as "bridge" perden muito se tes que subir o ISO). Assi que voltei pola ribeira meridional da ria de Ferrol, com estas observaçons salientáveis:

 - Um total de 58 Mergulhons de pescoço negro (Podiceps nigricollis), repartidos polo Seijo (16), Maninhos (25) e Baralhobre (17). Por alô andava tamém o Juan Gómez, com quem estivem a fotografar os nossos podicípedos mais famosos (e mais fermosos tamém)


  Hoje por fim, logo de duas semanas de chúvias contínuas, pudem baixar a sensibilidade da cámara até o ISO mínimo (80). E vaia se se notou!




  A seguinte imagem semelha um recurte da primeira foto da entrada, mas non é tal. Foi outra foto distinta, tomada mais perto (podedes vos fixar na linha de plumas que separan as costas brancas do lombo preto, e veredes que som diferentes).

Mergulhom de pescoço preto (Podiceps nigricollis)

- 2 Mobêlhas grandes (Gavia immer) observadas desde Maninhos. 
- 1 Garça branca (Egretta alba) no Seijo
- 34 Garças reais (Ardea cinerea) no mesmo lugar.
- Láridos variados: 3 Gaivotas de cabeça preta (Larus melanocephalus) en Neda e Fene, 2 Gaivotons (Larus marinus), Carráns (Sterna sandvicensis), etc


Carráns cristados (Sterna sandvicensis) e Gaivota de cabeça preta (Larus melanocephalus)

Gaivoton joven (Larus marinus)

  Tamén andava por ali esta melanocephalus "Vermelho HJ 94", anelada en Pest, Hungria, en Junho de 2011, e  que já visitou a nossa ria o inverno passado. Coma sempre devemos agradecer a Antonio Gutiérrez o seu trabalho laborioso para nos manter informados de todo quanto acontece no mundo das gaivotas e das anelas.


 Antes, a primeira hora da manhá, estivera en Neda, pero a maré já subira moito e apenas parei. Era cedo davondo e este Gaivotom semelhaba aínda con sono...

 Gaivotom adulto

  Um Culhereiro (Platalea leucorodia) voava, moi longe, cara o seu repousadoiro da preamar. Nom fum quém de descobrir o lugar porque me tapou a vissom a ponte da autoestrada.

Culhereiro (Platalea leucorodia)

Até outra.

3 comentarios:

  1. Xabi, moi boas as fotos, supoño que cando lle collas a agulla de marear ainda serán mellores, polo que vexo non teñen nada que envidiar as da reflex, o dito noraboa. Un saludo e felices, etc.

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  2. Coño, pois menos mal que non lle colliches a agulla de marear. Parabéns. Unha aperta e que pases ben estas datas.

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  3. Graças, Marcos. Sinceramente cho digo: agora entendo que Pepe me insistira naquilo de que "... quando se tem máquina....". Certamente que estou abraiado cos resultados desta pequena marabilha.
    Um abraço e moi felizes festas!!
    PD: Ao melhor aínda che vou ensinar o meu "aparato" polo Burgo neste Natal...(som-che ganas de fardar)

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