sábado, 19 de abril de 2014

De volta polo P.N. de Encinha da Lastra (modificada)

 LIMIAR ECOLOGISTA

  Estes festivos vou alternar trabalho de campo (para os Atlas de aves e hérpetos) com saídas fotográficas. Onte fazia umha desta classe ao Parque Natural de Encinha da Lastra, em Rubiá (Ourense). Simplemente para passear e tentar ver algumha dessas espécies que tam raras som de ver pola costa.
  Normalmente quando se declara um espaço protegido é para o melhorar. Em Galiza, obviamente, semelha que fosse ao revés (informe da SGHN).

Vertedoiro de lixo e entulho no interior do P.N.

   Nas sete horas que estivem por alô atopei este verquedoiro e observei un grupo de 4 motos de cross fazendo "um roteiro" quasse pola zona de reserva integral. Estas cousas ocorrem porque na Galiza a protecçom é fitícia e os infractores sabem-o. Declarar umha zona coma espaço protegido nom vém acompanhado das medidas necessárias para que se cumpra a normativa, como se explica melhor no enlace da SGHN.

  POLOS SOUTOS DE BIOBRA

 Som muitas as cousas que me gostaria fazer na Lastra; botaria horas, ou dias, sentado a carom dumha acinheira ou nun campo mirando para as orquídeas, coleópteros, volvoretas e insectos de todo tipo que fam desta zona umha das que tenhem maior biodiversidade do país. Mas quando se vai com límite de tempo cómpre escolher. E para justificar este desprazamento nada melhor que as aves.
    A pesares de pertencer claramente ao domínio mediterráneo, na Lastra temos também taxóns centro-européus. A desapariçom dos bosques caducifólios originários em toda Galiza fai que aquelas aves que necessitam de ocos para aninhar busquem novas alternativas, coma som os soutos (cultivos de castinheiros para consumo da castanha) que tanto abondam no interior do país. Onte tinha a sorte de observar longo tempo duas destas aves nos soutos de Biobra, por onde figem um transecto dumhas cinco horas.


   Por casualidade, achei umha parelha de Petos formigueiros (Jynx torquilla) preparando um ninho para ser ocupado neste castinheiro. Sem molestar à parelha de aves, tivem ocassom de tirar umha boa série de fotos.


   Para um ferrolám, o Peto formigueiro é um autêntico exotismo, que desaparescéu completamente da zona litoral há muitos anos e que agora só aparesce durante os passos. Assi que nom puidem me resistir a fazer umha sessom fotográfica "profissional"(sinto o da ponta cravada no tronco!).
  Colhim um poncho impermeável que sempre levo no maleteiro e montei um hide improvisado, pero muito efectivo. Baixo o poncho fum achegando-me polo prado aberto, aos poucos, até me pór a uns dez metros da árvore.


   Úm dos exemplares (penso que o macho) ía e vinha de seguido, cantando sem parar. O outro, imagino que a fêmea, mantivo-se bastante tempo no interior do burato. Polo visto o Peto formigueiro limpa de qualquer resto vegetal ou animal aqueles ocos que resultam escolhidos para a reproduçom. Moitos pequenos paseriformes son vítimas inocentes que vem como som expulsados do seu lugar de cria por esta ave máis forte e agressiva.


  Por alí andava também um Ferreirinho real (Parus major), que paróu várias vezes no castinheiro mirando curioso. Quiçá foi ele a vítima, porque há que dizer que os Petos Formigueiros poden chegar a botar igualmente os ovos ou polos da espécie parasitada. Ou seja, que este pequeno pícido monstra um comportamento reprodutor máis semelhante aos Cucos.


  Num momento dous Petos formigueiros puxérom-se frente a frente, mentras aumentavam a intessidade dos cantos e exibiçom. Sem dúvida que estamos no tempo do celo da espécie.

 Petos formigueiros em exibiçom territorial

  Tivem tempo a fazer diferentes provas coa Canon SX50. Puidem tirar fotos muito melhores se ficasse ali toda a manhá, mas esse nom é o meu estilo, já o sabedes. Quando a foto é umha obsessom e nos esquecemos do mais importante, o naturalista-fotógrafo pode converter-se nun agressor medioambiental e poher em perigo aquilo que pretende defender.



 Umha manhá para a lembrança, desde logo que si.

Peto formigueiro (Jynx torquilla)

  E despois veu o segundo prato. Outro dos habitantes mais característicos destes soutos e que, como o Peto formigueiro, depende da existência de troncos velhos con buratos para aninhar. Falo, claro está, do Colirruivo de testa branca (Phoenicuros phoenicurus), também chamado em galego "Rabirruivo", pero éste é um termo que nom gosto nada del.


  A escasa distáncia do ninho de Torcicolo (coma dim os portuguesses), um casal de Colirruivo de testa branca semelhava ter a nidificaçom algo mais avançada, ou mais "decidida" polo menos.


     Estava concentrado exclusivamente na fotografia e nom me parei davondo a determinar se carregavam material para o ninho ou bicada (para isto penso que é algo cedo ainda).


    Hoxe em dia, resulta um paseriforme escaso em Galiza, coa distribuiçom limitada à metade oriental galega, habitualmente por riba dos 700 m. Prefire soutos em ladeiras com certa influência mediterránea.

 Colirruivo de testa branca (Phoenicurus phoenicurus), fêmea

 Por certo, nunca me decatara do moito que se parecem os cantos do Rabirruivo de testa branca e o da Escribenta das canaveiras! (nengúm deles é um prodígio da técnica nem de potência pulmonar...).

Colirruivo de testa branca (Phoenicuros phoenicurus), macho

  Por suposto, os répteis nom faltárom à cita. Ou melhor dito, os lacértidos, porque mira que estivem vezes na Lastra e apenas vim 2 ou 3 ofídios vivos! Isto também tem umha explicaçom. As melhores horas para a obsevaçon de cobras (e répteis em geral) som as da tardinha, que é quando habitualmente estou de volta para Ferrol. Som dos que prefirem erguer-se moi cedo para aproveitar a manhá.

Lagartixa dos penedos (Podarcis hispanica), macho

  Estamos na Primavera e nóta-se. Este macho de Lagartixa rabuda, coas cores de celo, nom se apartava da fêmea nen por um minuto. Nom é broma.

Lagartixas rabudas (Psammodromus algirus), parelha

   E assi como os ofídios parecem querer fugir de mim, últimamente atopo tantas Lagartixas cincentas na Lastra que quasse as piso quando vou caminhando. E agora tampouco falo em broma!

Lagartixa cincenta (Psammodromus hispanicus), macho

  Já vos tenho falado sobre esta lagarta e as suas preferências mediterránicas. Por isso tem umha distribuiçom tam limitada na Galiza. Únicamente os vales mais calorossos e secos do país (na província de Ourense) contam com povoaçons de P. hispanicus. A medida que vou ganhando experiência, custa-me moito menos observá-las e as identificar. Nom há nada como botar horas no campo para aprender. Os livros som apenas umha ajuda necessária...


 Ponho também duas fotos do hábitat onde avistei vários exemplares de lagartixa cincenta. Muito menos aberto e com mato máis alto e denso do que se pensava até há uns anos. Coincido com Martinho Cabana em que estes caminhos abertos nas áreas de monte provávelmente devem favorecer a sua expanssom geográfica a nível local, ao supór novos espaços abertos onde se termorregular e alimentar.


  E, por último, um ofídio. Morto, por suposto.. Este juvenil de Cobregom será un terrível caçador dentro duns anos, ocupando o nível máis alto da pirámide ecológica no P.N. da Encinha da Lastra...... até que apareça umha Águia cobreira e a capture.

Cobregón (Malpolon monspessulanus), juvenil atropelado

 Um saúdo.

PD: Venho de retocar digitalmente algumhas das fotos que, coas présas por publicar, non fóram correctamente editadas à hora de subir o post. O RAW dá muito de si, pero leva tempo, he, he..

20 comentarios:

  1. Pois mira ti que non terei andado por Galiza adiante e nunca vira tan de preto un destes petos ¡¡¡
    Bárbaras as fotografías ¡¡¡

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Grazas, Eloi. Cando os bichos están perto todo é máis doado.
      Sobre o Peto de marras, pois hai que dicir que é peto "por parte de nai" . Taxonómicamente falando pertence á familia dos pícidos pero nen fai buratos propios, pois ocupa os que atopa libres, nen perfora a cortiza das árbores na busca de larvas "enterradas" coma fai o resto da familia dos pícidos.
      En Valdoviño aparece como ave en paso durante o mes de Setembro. Seguramente teralo visto pousado na estaca dunha finca sen te decatar de que o era.

      Eliminar
  2. Este comentario foi eliminado polo autor.

    ResponderEliminar
  3. Hola Xabier:

    Es muy interesante lo que comentas sobre las preferencias de hábitat de la lagartija cenicienta. Los ejemplares que has tenido la oportunidad de observar en esos matorrales algo más altos y más densos, ¿se trata de una población más numerosa años ha (cuando tal vez el matorral debía ser más bajo y abierto) y que ahora (con el consecuente crecimiento y densificación del mismo) experimenta una paulatina disminución de sus efectivos ocupando un hábitat que se ha vuelto subóptimo?, ¿o realmente esta especie, como indicáis Martiño y tú, utilizando caminos y pistas de tierra como vías de penetración y soleamiento, puede establecerse y prosperar en matorrales más espesos de lo que se creía? Si esta última pregunta tiene un sí por respuesta, está claro que habría que buscarla en más lugares de lo que hasta ahora se ha hecho.

    Un saludo.

    Daniel Pérez Rodríguez (Ourense)

    ResponderEliminar
  4. Boa pregunta, Daniel.
    A miña experiencia con P.hispanicus é relativamente pequena. Ao contrario doutros taxóns, presentes na zona de Ferrol, o coñecimento que eu teño dela provén, básicamente, do traballo de campo levado a cabo durante a elaboración do Atlas de hérpetos da SGHN. Un traballo que con esta especie realizamos sobre todo na zona de Valdeorras.
    Polo tanto, descoñezo o tamaño da poboación históricamente nesta zona de Biobra. Pero si podo informarte de que a especie foi atopada en áreas forestais con piñeiros de mediano-gran porte (noutras cuadrículas) ou mesmo en camiños semiforestais con mestura de esclerófilas e caducifolio (o camiño que baixa desde Vilardesilva). Vamos, en lugares que non parece que fosen áreas abertas previamente onde fora medrando o mato, senón hábitats de bosque aberto ou de lindeiro forestal.
    Polo tanto, si estás a pensar en buscala en outro tipo de entornos, anímote a que o fagas. Hai unha pranta, o Cantroxo, ou Arzaia (Lavandula stoechas) que semella un pequeno bioindicador natural da presenza de P.hispanicus. Como outros hérpetos de hábitat moi selectivo (Chioglossa, Zootoca), se coñecemos as súas preferencias de "microhábitat" resultará máis doado atopalas. Se ves por Ourense un camiño que se interne entre mato aberto, baixo e espallado, mostrando áreas de terra seca e pedreguenta, e no que medran aquí e acolá pequenas gramíneas secas alternando con abondosos pés de Lavandula, diría que estás no lugar ideal para buscar a Lagartixa cincenta.
    Graciñas por comentar.

    ResponderEliminar
  5. Hola Xabier:

    Desde la pasada primavera, las veces que salgo al campo, prácticamente no hago otra cosa que seguirle la pista a esta preciosidad. De momento, las únicas zonas que he prospectado han sido ciertos lugares de los alrededores de Ourense capital (Montealegre, San Cibrao...) y de la Depresión do Támega (éste último lugar es el que más he visitado). Ciertamente, las zonas de matorral degradado, abierto, con Lavandula , Halimium , Cistus... , con parches de suelo desnudo o con pastizal rastrero, son las mejores para localizarla. Tengo una única observación en un camino de lugar semiboscoso (Pinus pinaster, Quercus pyrenaica) con matorral relativamente denso (Rubus, Ulex, Pteridium...) Por tus comentarios en esta entrada, y los del mensaje posterior (población de Biobra, observaciones en el camino de Vilardesilva) parece que este tipo de entornos de vegetación más abigarrada pueden depararnos unas cuantas sorpresas.

    Estoy seguro que el área de distribución de esta especie en la provincia de Ourense es más amplia de lo que señalan los mapas.

    Gracias por la información. Para mí es muy valiosa.

    Un saludo.

    Daniel Pérez Rodríguez

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Quen sabe más destas cosas son Pedro Galán, Martiño Cabana, César Ayres ou Moisés Asensi. Se tes interese podo poñerte en contacto con eles. Son os nosos mellores herpetólogos actualmente e seguro que han poder orientarte mellor ca min.

      Eliminar
  6. Na cidade de Ourense vive Alberto Rivero, un bon amigo e afeizoado à herpetoloxía tamén. Coñece coma ninguén os pontos de localización destes répteis mediterráneos. Sabes del?

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. E por suposto que a distribuición de P.hispanicus é máis ampla do que aparece publicado. Só fai falta xente que colabore para certificalo. Pola miña experiencia de campo, penso que todas aquelas especies de procedencia mediterránea e, especialmente, as que teñen preferencias polo hábitat de matorreira, adoitan aumentar a súa área de distribución galega nos últimos anos. E as que están asociadas ao mosaico agropecuario tradicional (xa non digamos ao bosque caducifolio autóctono) están en severo declive. Psammodromus hispanicus parece ser do primeiro tipo.

      Eliminar
    2. Hola Xabier:

      Hará cosa de un mes, y a través de los comentarios de un blog, pude contactar con Martiño Cabana e intercambiar algunas palabras sobre el asunto a través del correo electrónico. A Alberto Rivero no he tenido la oportunidad de conocerlo. Sí a Moisés Asensi y a César Ayres (hace años en una reunión sobre el Atlas de anfibios e réptiles de Galicia). A Pedro Galán no lo conozco, pero como todos los interesados por la herpetología gallega, le tengo una especial admiración por todo el enorme caudal de estímulos e información que nos ha proporcionado a lo largo de las últimas décadas. De hecho, su artículo “Distribución de Iberolacerta monticola en la provincia de A Coruña (Galicia, noroeste de España). Supervivencia de un relicto climático”, fue el que me animó a hacer algo similar en Ourense con Psammodromus hispanicus.
      No cabe duda de que lo que dices acerca de cómo han debido variar las áreas de distribución de muchas especies de anfibios y reptiles gallegos, es cierto. La Depresión do Támega sería un lugar magnífico (una especie de laboratorio natural) para comprobarlo. Es una pena que no existan datos históricos (cuando digo históricos me refiero a las décadas de los 50, 60, 70 y 80 del siglo pasado) de la distribución de las diferentes especies de herpetos en esa área geográfica para poder compararlas con las distribuciones actuales. Estoy seguro que podríamos constatar la pérdida de poblaciones de Lacerta schreiberi, Podarcis bocagei, Salamandra salamandra, Chioglossa lusitanica (ésta última creo que no ha vuelto a ser citada en la zona), Vipera seoanei... , y el aumento de otras como las dos Psammodromus, Timon lepidus, Podarcis hispanica, C. girondica, M. monspessulanus... .
      Por cierto, Xabier. Hace un tiempo, en una de las entradas de Bichos, hacías alusión al mayor tamaño corporal de las Psammodromus hispanicus de esos montes de Valdeorras. En tus observaciones de hace unos días, ¿volviste a tener esa misma impresión?

      Un saludo.

      Daniel Pérez Rodríguez (Ourense)

      Eliminar
    3. Caramba, vexo que és dos que len as entradas. Efectivamente comentara esa apreciación sobre o tamaño das cincentas da Lastra. Foi unha pena que cando atopei aqueles exemplares (varios en diferentes visitas) non tivera maneira de medilas, ben por non levar encima o metro ou por non dar capturado o bicho. Pero visualmente eran tan grandes como unha bocagei normal. E iso é unha talla moi por encima deses 50 mm que se referencian como lonxitude máxima cabeza-corpo. Aqueles bichos "xigantes" estaban nas áreas máis secas e degradadas da serra (na parte occidental). Pero sen embargo os que vin antonte eran máis normais. A ver se un día me acordo de medilos, se é que volvo ter algún na mán, que non é cousa fácil (a primeira hora da mañá terá que ser).
      Sobre o primeiro que falabas, pois é que o que temos. A afeizón pola Natureza é algo moi recente en España, se nos comparamos con outros países. Eu tamén boto de menos non ter máis información desa época. Pero, mira, ás veces penso que case é mellor. Cometábame un día Curt (o vello de barba branca que sae na foto que estou co trueiro) que vira a Lagoa de Antela orixinal desde a estrada. E tamén as batallitas polos Ancares ou cazando por Cospeito... Ter visto aquela Natureza do século pasado e ver cómo está agora todo ten que se moi duro...
      Unha aperta

      Eliminar
    4. Antes andaba liado e non acabei o comentario.. Sobre a Saramaganta, dicir que a buscamos no chamado (creo recordar) "Pozo do Demo"; un barranco fluvial hiperhúmido que semella un hábitat óptimo para chioglossa, máis non demos con ela. Nunca souben de quén eran aquelas citas antigas que indicaban a súa presenza no val de Verín. E non coñezo a ninguén que a vise persoalmente nunca aló.

      Eliminar
    5. Eu diria que se o esforzo fose proporcional entre as zonas costeiras e as zonas interiores teriamos moito mais clara a distribucion de moitas especies (non so as mediterraneas).
      E incluso en zonas costeiras levas sorpresas, como as poboacions de Pelobates,etc.
      Falla a prospecion, e a comunicacion.

      Cesar

      Eliminar
    6. Bueno, nas zonas costeiras tampouco é que o esforzo sexa descomunal. Penso que máis ben trátase da proximidade aos grandes núcleos urbáns o que fai que unha zona acabe sendo mellor coñecida. Ou, como no caso da Lastra, a facilidade de aceso grazas á autovía.

      Eliminar
  7. Vaites, non puideches ir aos Arribes, pero vexo que che cundiu ven estes días festivos; dende logo a visita ao PN Enciña da Lastra foi ven produtiva. Unhas observacións moi interesantes e unhas fotos estupendas.
    Apertas

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Digamos que A Lastra é "un sucedáneo" dos Arribes. Moito máis pequeno, muito máis degradado, con muita menos biodiversidade, etc,... pero aínda conserva unha variedade de fauna e flora case única en Galiza.

      Eliminar
    2. Argh...os meus ollos. Quería escribir que che cundiu BEN. Seica escapóuseme ese "v" e non me din de conta...

      A min a Lastra gustoume moito porque ten moistos menos eucaliptos que outras zonas galegas...

      Eliminar
    3. Ha, ha... non pasa nada, Inés, que sei a quén teño. Cando digo que és a miña seguidora favorita é por algo. Eses erros témolos todos (os túzaros que non poñen maiúsculas e destrozan os idiomas en cada frase apenas aperecen por aquí, grazas a Deus).

      E ollo, que non hai eucaliptos na Lastra porque o clima non o permite. Porque habendo galegos polo medio xa verías ti....

      Un biquiño.

      Eliminar
  8. Penso que te enganaches co nome científico do curroxo, como lle chaman pola miña zona.
    Entendo que o colirruivo de frente branca corresponde a Phoenicurus phoenicurus. Non é?

    Un saudo, enhoraboa polo teu blog, e gracias por divulgar o teu traballo.

    Javier Río

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Correcto, Javier. Xa o corrixín. Isto en bioloxía denomínase "empanada mental transitoria".
      Grazas a ti por comentar.
      PD: Curroxo era tamén o nome que se consideraba hai uns anos e que aparecía na guía de aves de Bahía. Pero a mín paréceme máis acertado "Colirrubio" (que só digo eu) ou "Rabirrubio" que é, digamos, o nome oficial arestora.

      Eliminar

Para comentar es necesario identificarse con nombre y apellidos