domingo, 18 de xaneiro de 2015

A Frouxeira. Informativo última hora.

    Esta manhá achegava-me à Frouxeira para ver o estado da canle de desaugue aberta pola Conselharia em Novembro. E puiden comprovar que o mar volveu-na fechar outra vez.
    Porque nom é a primeira vez que acontece isto neste inverno; assi que esperemos que as marés volvam abri-la de novo. Seria a melhor das notícias. E digo isto porque este feito suporia um indício de que o traçado desenhado pola Junta de Galiza, e que os seus técnicos consideram a original, foi-se consolidando. Logo dos esperpentos de anos anteriores, nos que a própria Junta se negava a intervir de nengumha maneira mentras, pola contra, algúns iluminados anunciavam pouco menos que a fin da lagoa por culpa destas aperturas mecánicas, semelha que a sensatez imperou. Nom imaginades como me alegra, de verdade.


      Os lectores e lectoras sabem que eu sempre defendim a intervençom.  Segundo o Estudo de Conservaçom recente aprovado, digamos que a ideia é fazer pequenas aperturas controladas por um traçado considerado original (marcado coa linha azul claro na imagem anterior) que evitem o desbordamento da lagoa. A mim vale-me, com tal de que nom se chegue à situaçom de anteriores invernos.
  Sem embargo o mar de Valdovinho semelha nom estar moi dacordo con este traçado; que nom discuto se é o original ou nom, pois eu disso nom entendo, mas há diferentes opinións ao respeito. Em calquer caso, coa actual fisonomia da barra dunar, nom sei eu se poderá asentar-se coma definitiva esta canle. Lembremos que nos últimos invernos a lagoa acabóu abrindo espontáneamente polo ponto "tradicional" (marcado em azul escuro na foto), o qual provocou um muito maior baleirado.


       Agora que se fechou a canle (esperemos que por pouco tempo) o nível hídrico está a subir. E as aves vam ocupando pouco a pouco as ribeiras assolagadas e as charcas interiores do canaval. Os censadores que visitem nestes momentos a Frouxeira ham ter sérias dificuldades para censar algumhas espécies. Por isso falava da importáncia de conhecerem os humidais e de serem um pouco flexíveis coas datas de referência para conseguir censos mais eficientes, que é o de que se trata.


   A peste constitúe, por méritos próprios, úm dos principais problemas para os censadores e censadoras nos humidais litorais galegos. Na Frouxeira as limícolas hai anos que escolhem a costa rochosa próxima e os pequenos ilhotes para descansar (este ano tivem que as censar assim).

Limícolas no ilhote marinho da Percebelheira 

     Em fim, a ver se este "traçado da Junta" acava por se consolidar dumha vez e deixamos de falar da canle da Frouxeira (estou moi farto já...)

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