Hoje nom é um dia especialmente bom para mim, mas cumpre erguer a cabeça, respirar forte e dar um passo adiante (com sorte dentro dum tempo todo voltará à normalidade, espero).
O que nom vai voltar à normalidade é a péssima qualidade das augas do encoro das Forcadas, arestora num estado lamentável devido à eutrofizaçom causada por verquidos orgánicos derivados da atividade agropecuária. Para pedir subvençons bem que sobem a voz, para denunciar os que contaminam sempre hai um silêncio cúmplice entre eles. Aforro pôr fotos para nom me deprimir mais ainda.
O passado 22 de maio visitava este encoro valdovinhês junto com José Ramón Castro Gómez coa ideia de fazer um controlo de aquáticas reprodutoras (que já imaginava breve). Por "salientar" algo, dizer que vimos 6 mergulhons pequenos (Tachybaptus ruficollis) e 3 galinhas de rio (Gallinula chloropus) na zona que controlamos; que abrangue, digamos, 70% da superfície do encoro. Tamém umha fêmea de lavanco com 9 pitos de curta idade.
Fêmea de lavanco (Anas platyrhynchos) com pitinhos cativos
Adulto de galinha de rio (Gallinula chloropus) na cola de Vilaboa
De libelinhas nada de nada. Além da eutrofizaçom, que causóu un severo declínio ou mesmo a extinçom de espécies coma Libellula quadrimaculata, Orthetrum cancellatum, Chalcolestes viridis, Erythromma viridulum ou Crocothemis erythraea, o tempo frío nuvoso e treboento que tivemos nom ajudou. Porém si puidemos desfrutar das moitas rás vermelhas que se mostravam ativas em horas diurnas graças a esse tempo húmido e morno.
Rá vermelha (Rana parvipalmata)
A Panasonic G7 co 100-300 mm vai moi bem para certas cousas. Em fotografia de aproximaçom cumpre, simplesmente.
Rá vermelha (Rana parvipalmata)
A rá vermelha foi durante décadas Rana temporaria parvipalmata. Agora já possúi um status próprio coma espécie diferenciada: Rana parvipalmata. Os dias co ar carregado de humidade, sem vento e com temperaturas suaves (10-20 ºC) som especialmente propícios para observar este endemismo do norte peninsular. Um anuro que para se reproduzir nom escolhe o corpo principal de auga do encoro, senom prados alagados ou poças temporais da contorna. Por esse motivo nom padece tanto os efeitos da eutrofizaçom nem das espécies invasoras como aqueles anfíbios que habitam as augas do encoro (todas em declínio evidente desde a introduçom de P. clarkii).
Rá vermelha (Rana parvipalmata), morfo ocre
Remato cum exemplar de parvipalmata que explica à perfeiçom porque em galego chamamos "rá vermelha" a esta espécie.
Rá vermelha (Rana parvipalmata)
Panasonic G7 + 100-300 mm ISO:800 V:1/200 F:5,6
Enfim, bom dia a todos, todas, todes e seres sem identidade gramatical.
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