Começo eu, ponhendo aparte das fontes se som duas ou
mais; toma(de) os meus comentários como impressons pessoais "a
vuelapluma", porfa:
- Pandion haliaetus, Águia pescadora: penso que a leitura da monografia da espécie publicada por SEO/BirdLife é de obrigada consulta (1). Ademais, estám as contagens mais recentes da espécie em inverno, e numerosas observaçons quase todos os meses do ano… Recomendo por certo este post (2) de Enrique Sampedro e estoutro(s) de Antonio Gutiérrez (3). Eu tenho a impressom que a esta espécie vai-lhe bem a cousa por terras galegas, ainda que nom ao 100% (lembro umha com anilha que aparecera em Ortigueira morta por causas humanas). Aportade matizes ou comentários que seguro que há muitos para a espécie. Ref 1: Censo águila pescadora nidificante e invernante en España y Portugal, 2: Blog Ría de Ribadeo, 3: Blog Gaviotas y anillas
Águia pescadora (Pandion haliaetus)
- Elanus caeruleus, peneireiro cinzento: esta espécie parez que tivo um momento de “glória” nos tres primeiros lustros deste século XXI na Galiza (com os primeiros episódios de cria), mas neste quarto lustro (2015-2020) semelha que os registos fôrom pouco a pouco languidecendo. Tedes a mesma impressom? Será pola dinámica das populaçons de roedores?
- Gypaetus barbatus, quebraóssos: além da cita de Cervantes de 2013 (1), agora que já a temos criando con êxito no Cordal Cantábrico (2) seria de esperar algumha observaçom mais na Galiza. Ref. 1: Aves raras en Galiza 2012-2013 SGO, 2:Fundación para la conservación del Quebrantahuesos
- Neophron percnopterus, voitre branco: polo que sei, seguem persistindo na Galiza como nidificantes, mas os datos mais recentes que tenho estám aqui: El alimoche en España (SEO) Se alguém quere aportar algo mais actualizado, adiante.
- Pernis apivorus, abelheiro europeu: umha das rapinas mais mediáticas na Galiza nos últimos anos (1), penso que todo a raíz dum trabalho académico (2), e que, sem dúbida, goza de boa saúde populacional na nossa terra (o abelheiro). Quantas parelhas haberá já na Galiza? Recompilo: vendo a Guía das Aves de Galicia de 1991 (feita de modo mui meritório por Xosé Manuel Penas Patiño, Carlos Pedreira e Calros R. Silvar, chapeau!) há umha mençom ao CPAN (catálogo provisional de aves nidificantes ameaçadas de Galiza) de 1989 no que di que haveria menos de 10 parelhas da espécie na nossa terra (3). Nos anos 1998 a 2002 estimaram-se já 75-150 parelhas mas quiçá em declive (X. Vázquez Pumariño em Martí & Del Moral, 2003) (4). Embora, no censo de rapinas florestais coordinado por Palomino & Valls (2011), estimou-se com um 90% de intervalo de confiança 670-750 territórios (assimiláveis a parelhas?) na Galiza (5). Haverá agora 1000? Pode ser… Ref. 1: Faro de Vigo 2: Revista Ecosistemas 3: Guía das aves de Galicia, 4: Atlas de aves reproductoras (SEO), 5: Las rapaces forestales de España (SEO)
Abelheiro europeu (Pernis apivorus). Foto: X.V. Pumariño
Abelheiro europeu. Foto: Xabier Vázquez Pumariño
- Gyps fulvus, voitre comum: mui pouco sai para Galiza na recentíssima monografia de SEO/BirdLife El buitre leonado en España, se bem é conhecida a sua presença desde há 2-3 décadas na Galiza (e mais atrás, ver o livro de Aves da Límia de Villarino et al.) fóra da época de cria, que penso que está consolidada (ver centos de citas da espécie em plataformas de ciência cidadá como o NOG, eBird e Observado, e nos Anuários das Aves de Galiza).
- Aegypius monachus, voitre negro: Galiza é ignorada na monografia da espécie (1), ainda que há muitas citas da espécie no Anuários e nas plataformas de ciência cidadá… Assi é todo, segue sendo considerada rara na Galiza (2). Ref: 1: El buitre negro en España (SEO), 2: Aves raras en Galiza 2014-2015 (SGO)
- Circaetus gallicus, cobreira europeia: no CPAN de 1989 mencionado na Guía das Aves de Galicia de 1991 di-se que haveria daquela de 30 a 80 parelhas da espécie na nossa terra. No Atlas de Martí & Del Moral (2003) nom se tiram conclussons acerca da populaçom desta rapina (1), mas pola cobertura acadada quiçá a cifra seria doadamente superior a 100 parelhas (impressom 100% pessoal). Para os anos 2009-2010 deu-se para Galiza un intervalo con 90% de confiança de 330-400 territórios, nom sei se todos assimiláveis a parelhas (2). Bem, eu penso que esse foi o “pico” populacional da espécie na Galiza, e que agora está em diminuiçom… Entre impactos com aerogeradores e cámbios de hábitat na Dorsal Galega, quiçá agora nom se superem as 200 parelhas na Galiza. Concordades? Ref.: 1: Atlas aves reproductoras de España (SEO), 2: Las rapaces forestales de España (SEO)
- Clanga clanga, águia manchada: só umha cita homologada polo CR/SEO na Galiza de Nacho Fernández Otero em Boiro (De Juana, E. y el Comité de Rarezas de la Sociedad Española de Ornitología. 2001. Observaciones de aves raras en España, año 1999. Ardeola 48(1): 117-136); penso que outra observaçon aqui propiciaria um 'twitch' dos bos.
- Hieraaetus pennatus, águia calçada: a espécie está em aumento na Galiza, nidificando incluso perto das cidades da Corunha, Lugo e Ourense e quiçá também na zona de Vigo e Ponte-Vedra. O censo de rapinas forestais de 2011 dá um intervalo de 520-610 territórios para Galiza, que a dia de hoje penso que seriam mais (750?). Oppinions welcome.
- Aquila chrysaetos, águia real: aliás da Monografia de SEO da espécie há um trabalho em marcha da espécie na Galiza. Luis Tapia, Alberto Gil “Toupa” trabalharom (e trabalham) desde há anos coa espécie, e sei que outros observadores (p. ex. Juan Carlos Epifanio) também aportarom o seu grau de areia. Todo comentário é bem-vindo…
- Aquila fasciata, águia perdigueira: na monografía de SEO apenas sae nada da espécie na Galiza (1). No Comité Avifaunístico tivemos a oportunidade de analisar vários registos, a maioria de aves marcadas con GPS em Portugal (2). Certamente, há mais registos na Galiza ainda sem homologar (cf. p .ex. Anuários das Aves de Galiza). Ref.: 1: El águila perdicera en España (SEO), 2: Aves raras en Galicia 2012-2013 (SGO)
- Accipiter nisus, gabiám comum: no censo de rapinas forestais de Palomino & Valls (2011) dam-se 1390-1540 territórios para Galiza. Penso que a espécie está estável na nossa terra, com impactos positivos (aumento da cobertura arbórea) e negativos (impactos com vidros, atropelos, escopeteiros, moléstias). Estades dacordo?
Gabiám (Accipiter nisus)
Gabiám, fémia adulta
- Accipiter gentilis, açor comum: indico o mesmo que para o gabiám, mas os territórios seriam de 860 a 940 com um 90% de fiabilidade. Epi, qué opinas?
- Circus aeruginosus, tartaranha das junqueiras: esta espécie é das que sempre me pergunto: quantas parelhas criam na Galiza? 1? 2? Máis? Nenhuma? Há aves em hábitats propícios também na época de cria (esteiro do Minho, Complexo Ons - Ogrove, Dodro, Cospeito, quiçá outros sítios). Desconcerta-me algo esta ave, a verdade…
- Circus cyaneus, gatafornela: segundo o censo publicado recentemente por SEO/BirdLife, habería de 9 a 36 parellas na nosa terra, todas nas provincias de Lugo e Ourense (El aguilucho cenizo y el aguilucho pálido en España (SEO 2017)). Há um comentário nesta publicaçom: “Evolución de la población Como en el caso del aguilucho cenizo, la comparación de los datos del censo actual con los del censo del 2006 refleja un declive catastrófico en el número de aguiluchos pálidos en la comunidad, del 70-87% de las parejas reproductoras (…) lo que implicaría que la especie está en peligro de extinción a nivel autonómico”. Pumariño: tés algo mais que engadir? A cousa pinta malamente…
- Circus macrourus, tartaranha de papo branco: espécie rara na Galiza (1), com umha única cita em Ortigueira (2), pero que actualmente nom é rareza a nível espanhol (3), com un caso de cria em Palência (4). Será o anúncio de mais citas na Galiza? Quiçá umha tartaranha em outono na Terra Chá ou A Límia mereça um exame detalhado…Ref.: 1: Aves raras en Galicia 2014-2015 (SGO), 2:Blog Birderscove, 3: Aguilucho papialbo en España, 4: Primera cita de reproducción confirmada de aguilucho papialbo en España.
- Circus pygargus, tartaranha cinzenta: ver gatafornela, mas haveria entre 84 e 218 parelhas estimadas en 2017 que suponhem um declive mínimo do 59% e máximo do 81% com respeito ao censo de 2006. Reproduzo comentário: “Este descenso se atribuye fundamentalmente al cambio de usos de suelo, principalmente la destrucción de tojares (hábitat principal de nidificación del aguilucho cenizo en la comunidad) para la producción de maíz (Tapia et al., 2016), y es particularmente preocupante si se considera no sólo que Galicia representaba un bastión para la reproducción del aguilucho cenizo en vegetación natural en nuestro territorio, sino que es además el centro de la reproducción de individuos melánicos a nivel europeo (Vázquez-Pumariño, 2014)". Eu engadiria que os campeiros de caça som convertidos em eucaliptais, assi como as tojeiras som roçadas e eucaliptizadas. Pumariño: algo que engadir?
Tartaranha cinzenta (Circus pygargus) fémia Foto: X.V. Pumariño
Tartaranha cinzenta, macho melánico. Foto: X.V. Pumariño
Tartaranha cinzenta, macho morfo típico. Foto: Xabi Vázquez Pumariño
- Milvus milvus, minhato real: dados mui interessantes no censo de rapinas florestais de Espanha (Palomino & Valls, 2011) (1): de 3 a 32 territórios em época de cria na Galiza, para umha espécie tratada como “rara” na nossa terra (2), pero com cada vez mais citas em plataformas de ciência cidadá (NOG, eBird, Observado…) e nos Anuários das aves de Galiza. Sem dúvida, umha espécie num momento doce em território galego. Ref.: 1:Las rapaces forestales en España, 2: Aves raras en Galicia 2014-2015 (SGO)
- Milvus migrans, minhato negro: no devandito censo de rapinas florestais de 2011 estipulam-se 600-730 territórios da espécie para Galiza com dados do período 2009-2010. A impressom que tenho é que, mais menos, a tendência é estável deste entom, logo do impressionante aumento de citas (incluíndo na costa) na década de 1990 e de 2000.
- Haliaeetus albicilla, pigargo europeu: umha só cita na Galiza, reportada na Guia das aves de Galicia de 1991 e que foi a seguinte: “Águia mariña. Temos unha cita de SANTAMARINA e L. BEIRAS (com. pers.) dun adulto no cabo Ortegal en maio de 1984”. Alguém tem mais dados deste registo?
- Buteo rufinus, buxato ruivo: só umha cita homologada na nossa terra o 29 de abril de 1995 em Lobeira (Ourense), visto por Antonio Villarino e Serafín González (1). Espécie de taxonomia discutida (2) e de identificaçom delicada, mais ainda logo dos híbridos registados na zona do Estreito de Gibraltar (3). Todo um reto para os observadores de aves! Ref.: 1. De Juana, E. y el comité de rarezas de la Sociedad Española de Ornitología. 1997. Observaciones de aves raras homologadas en España. Año 1995. Ardeola 44: 127, 2: Blog MagrebOrnitho (North African Buzzzard is...), 3: Sobre los ratoneros moros del estrecho
- Buteo buteo, buxato comum: a rapina diúrna mais frequente da Galiza, e penso que com populaçom estável desde que tenho memória: os montes que tinham buxato seguem a tê-lo, os pousadoiros habituais… aí estám, e a sensaçom que, a pesar do passo dos anos, segue sendo freqüente. Há umha estima de 2.290-2.470 territórios para Galiza (Las rapaces forestales en España).
- Falco naumanni, lagarteiro das torres: protagonista de espectaculares reunions pós-nupciais especialmente na província de Lugo, já comentadas por Mead em Monforte de Lemos a finais do verao de 1965 (1). Os melhores números neste século fôrom documentados na Terra Chá (ver NOG, eBird e Observado) e Anuários das Aves de Galiza. Assi e todo, a espécie é ainda considerada rara na Galiza (2), quiçá nom por muito tempo mais acorde do avance dos registos homologados polo Comité Avifaunístico (3). Ref. 1: https://www.ardeola.org/uploads/articles/docs/1088.pdf, 2: Comité Avifaunístico SGO, 3: Aves raras en Galicia 2014-2015 (SGO)
- Falco tinnunculus, lagarteiro comum: a diferença doutras rapinas, penso que esta espécie está a passa-lo mal na Galiza… faltam-me dados… quem me/nos ajuda?
- Falco vespertinus, falcón vespertino: falcónido raro na Galiza, também chamado lagarteiro patirrubio, que foi protagonista dum “influxo” extraordinário em 2015 (Blog Birderscove). A ver se se repite…
- Falco eleonorae, falcom de Eleonora: espécie rara na Galiza, com registos posteriores a 2010 (ver NOG). No Comité Avifaunístico estamos a trabalhar com ela, umha destas citas foi já rejeitada porque “a descrición aportada non permite descartar a posibilidade dun Falco subbuteo escuro" (Aves raras en Galicia 2014-2015 (SGO).
- Falco columbarius, falcom esmerilhom: escaso e disperso em inverno, pero, ao igual que apuntava para Buteo buteo, tenho a sensaçom que leva estável desde há anos.
- Falco subbuteo, falcom pequeno: com um intervalo de confiança do 90%, estabeleceu-se que na Galiza haveria na temporada 2009-2010 de 610 a 690 territórios de cria deste falcom estival (Las rapaces forestales en España (SEO). Parez-me umha boa cifra ainda que penso que a espécie diminuiu nos últimos anos… ou polo menos nom se vem as concentraçons primaverais da espécie a caçar libelinhas por cima de zonas húmidas comunicadas nos 90 e primeiros anos do século XXI. Concordades?
- Falco cherrug, falcom sacre: até onde sei, as citas que há na Galiza desta ave som de aves de cetraria... Mas vendo o que fijo Pyrgos (Ardeola, pág. 455) que andivo pola vizinha província de Zamora sonhar com um sacre na Terra Cha ou na Límia (por exemplo) nom seria descabelado na minha opiniom.
- Falco rusticolus, falcom gerifalte: hai umha cita antiga em Camarinhas e outra nom homologada (1), mas houve um ave de 1º inverno mui perto de Galiza na costa asturiana (2). Indico o mesmo do 'sonho' do sacre. Ref.: 1: Blog Birderscove, 2: Ardeola, pág. 376.
- Falco peregrinus, falcom peregrino: o que sei da situaçom desta ave na Galiza é pouco mais que o que sai aquí: El halcón peregrino en España (SEO 2008)Se alguém tem dados mais actuais, porfa que o escriba neste blogue...
Tartaranha cinzenta (Circus pygargus). Foto. X.V. Pumariño
Agradecimentos: A Damián pola redacçom íntegra do texto e a Xabi Pumariño por ceder várias das suas magníficas fotografias para este post
Un post realmente interesante, tamén por todas as referencias ós censos e citas. Creo que este tipo de publicacións enriquecen moito o blogue! Grazas.
ResponderEliminarCreo que no apartado do Falco eleonorae, coa cita descartada refíreste á miña, preto de Verín a finais de Agosto do 2019. Realmente foi unha mágoa; a observación foi algo curta e non puiden facerlle unha foto na que se apreciara nada.
Realmente a distinción do F. subbuteo e o F. eleonorae é algo complicada en certas situacións porque as proporcións do corpo (ás estreitas e longas, cola tamén longa, proporcionalmente menos corpulentos etc). O exemplar que vira naquel val en Verín era dunha talla máis ou menos similar a un F. peregrinus pero cunha estructura do corpo claramente distinta e especialmente escuro (non semellaba causa das condicións de iluminación), polo que pensei nun F. eleonorae Ad. de morfo escuro. O extraño é que o observei a finais de agosto e esta especie de falcón ten unha reproducción moi tardía, e nesa época a gran maioría dos exemplares que se citan no interior da península son os non reproductores (neses momentos había en Valladolid algúns exemplares de 2ac pero eses exemplares teñen unha plumaxe similar ós xuvenís). É lóxico que a cita non se admita pero foi unha mágoa non poder documentala...
Apertas
Nicolás
Gracinhas Nicolás! A cita que se menciona aqui e que está recolhida no informe de 2014-2015 do Comité Avifaunístico é umha de Ponte-Vedra. A tua em concreto conhecemo-la porque saiu no NOG pero nom se submeteu a estudo formal. Um saúdo e de novo gracinhas por comentar, Damián Romay
ResponderEliminarExtraordinário e bem documentado trabalho, Damiám. Eu pouco podo engadir,únicamente a minha perceiçom pessoal, bastante limitada à comarca de Ferrol.
ResponderEliminarDesde logo que nos casos de Pandion haliaetus, Pernis apivorus, Gyps fulvus, Milvus milvus e Hieraaetus pennatus resulta moi evidente um incremento de observaçons nos últimos anos. Aínda recordo cómo nos anos 1989-1990 alucinava quando passava pola ría de Betanços e víamos o milhafre negro, que daquela nom chegava mais ao Norte. Hoxe é reprodutor probável já nas terras de Valdovinho ou Ortigueira, no extremo Norte da província. Considero provável o asentamento como nidificante da águia calçada a curto praço em Ferrol (segundo Pedro Cruzado já estaria a criar em Mugardos); umha rapina que semelha estar moi cómoda na contorna urbana ou mesmo no centro da cidade, onde estamos a vê-la sobrevoando con certa regularidade.
Açor e gabiám mantenhem importantes povoaçons por aqui. Como bem apontas o incremento de cobertura arbórea devéu beneficiar a éstas e outras rapinas forestais. E quiçá tamém um incremento da maioria das suas presas, alomenos no caso do Açor: gaio, corvo pequeno, pombo torcaz, merlo, tordos spp, etc. Todas elas bem adaptadas à nossa paisagem actual.
De falconiformes nidificantes concordo no declive de falcom pequeno e lagarteiro, moito mais raros de ver agora na Frouxeira ou Forcadas do que se viam hai 30 anos. E as concentraçons de subbuteo que mencionas pasárom à história por aqui arriba. Porém o falcom peregrino semelha que se adaptóu melhor às novas circunstáncias. Nom sei cómo seria nos tempos de Souza ou Curt, pero agora resulta comúm e amplamente estendido, aproveitando para criar canteiras abandoadas, acantilados marinhos, grandes edificios em cidades ou mesmo instalaçons industriais. Será quiçá a espécie máis beneficada com respeito a 40-50 anos atrás?
Deixo para o final as tartaranhas. Com respeito á das junqueiras, penso que nom lhe vai moi bem o régime mareal. Desde logo na Frouxeira sería complicado que um ninho tenha éxito devido á forte variaçom de nível que registra a lagoa. Polo que me contara Souza o episodio de cria em Baldaio acontecera em umha zona com escasa influência mareal (no seitor SW, se nom estou errado). Penso que se chegara confirmar em Vijám (P.N. de Corrrubedo), umha lagoa litoral que quasse nom recebe influência mareal, polo que vim quando estivem aló.
E as tartaranhas "de terra"...buff.. Catastrófico é quedar-se curto...Agora lembro as minhas oservaçons de Circus pygargus polos montes de Briom (Ferrol) alá por 1985 e parez um sono lonxano e impossível. Polos dados que me deu Pumariño todo aponta a umha extinçom inminente das duas espécies de tartaranha (cinzenta e gatafornela). Algo sintomático do brutal cámbio de paisagem acontecido no nosso pais na segunda metade do século XX. Um epitáfio para a destruçom dos hábitats de branha e toxeira que cobríam os nossos montes litorais, substituídos agora pola peste do eucalipto.
Moi bo ó artigo, coincido con Nicolás en que é realmente interesante a aportación de citas e censos. Grazas.
ResponderEliminarCristina
Estou dacordo, Cristina. Aínda que eu non teño paciencia para engadir fontes bibliográficas e demáis (sabe Damián o mal que me manexo co Word e co ordenador en xeral). Pero si que melloran moito as publicacións cando se documentan.
EliminarNOTA: Escrébeme o mestre Souza dicindo que non pode subir un comentario debido ao límite de caracteres que impón "Blogger". Así que procedo eu a publicar o seu comentario en varias partes:
ResponderEliminarJosé A. de Souza Bazarra
Hola, tíos. Gracias por la invitación, pero desde luego no soy la persona más autorizada para hablar sobre aves rapaces. De todas maneras, puedo apuntar algunas cosas:
Sobre la monografía de Palomino y Valls (2011: Las rapaces forestales en España): cf. pp. 22-23: "… Aunque a efectos prácticos en este trabajo se comparen territorios con parejas de otros estudios, debe tenerse muy en cuenta que territorialidad no implica necesariamente nidificación (ni siquiera el mero emparejamiento del individuo territorial), aunque sean valores potencialmente relacionables…".
En este estudio, los porcentajes que representaron las estimas de territorios seguros observados (basadas solo sobre los muestreos desde oteaderos) oscilaron entre 1,4 (azor) y 17,8 % (ratonero). Las estimas de territorios a nivel estatal se llevaron a cabo mediante inferencia estadística, es decir, sobre las predicciones del modelo (cf. Palomino y Valls, 2011: 17-18), no en base a observaciones directas de territorios o parejas (o sea, en base a un censo, o al menos en base a un censo parcial geográficamente equilibrado), que evidentemente sería lo ideal.
Como medida de dispersión se utilizó el intervalo de confianza al 90 % (IC 90 %), que rinde valores máximos y mínimo más "apretados" pero que conlleva una mayor probabilidad de error que el más común IC 95% (10 % vs. 5 %). Por otra parte, dado que los IC dependen del tamaño de muestra (moderadamente bajo y muy desequilibrado por provincias en Galicia) y de la variación de los datos, cuidado: puede ocurrir que, como en el caso de la estima gallega de Milvus milvus, para una media inferida de 17 territorios, el margen de error del IC 90 % vaya de 3 a 32 territorios, lo que representa una imprecisión enorme; pero es que provincia a provincia resulta que dos (A Coruña y Pontevedra) aportan cero territorios, y en Lugo y Ourense las estimas van de cero a 19 y cero a 15 territorios, respectivamente, lo que no nos dice mucho, por decir algo. Y hay que tener presente que esas estimas, con márgenes de error inaceptables, por azar podrían no contener la estima de la población media en el 10 % de las veces, si replicásemos este ejercicio un gran número de ocasiones
José A. de Souza Bazarra (2ª parte)
ResponderEliminarPernis apivorus. Es de justicia recordar que C. Vidal y R. Salvadores, en su artículo Situación actual e estatus do Miñato Abelleiro (Pernis apivorus) en Galicia (2004: Chioglossa, 2: 9-12) revisaron la situación de esta especie a lo largo de los períodos 1980-1989 y 1990-2000, llegando a una estima mínima del orden de 100-130 parejas nidificantes en el segundo período.
Circus aeruginosus. Aunque en Galicia hay carrizales relativamente potentes, como dice Xabi Prieto en su mayor parte están sometidos a influencia de las mareas, y según mi experiencia esto no parece gustarles, excepto durante la migración. Por tanto, esos enormes carrizales halófilos del bajo Ulla, Tambre y Anllóns no parecen adecuados (salvo en reductos puntuales) para su reproducción. En Baldaio X. M. Penas Patiño señaló su cría en la década de 1960, y si no recuerdo mal él llegó a indicarme que la cría tuvo lugar en un punto sometido a las mareas, un juncal halófilo en el extremo NE de la marisma (As Saíñas), cosa que me sorprendió mucho. Cuando yo los controlé en 1974 y 1975 en Baldaio, el macho solía moverse ampliamente sobre los juncales, dunas y matorrales costeros, alejándose hasta las proximidades de Caión, aunque tambien observé al macho y una hembra en el marjal subhalófilo entre Sambade y Lema (entrada del rego de San Miguel en la marisma), un lugar apenas afectado por las mareas, poblado sobre todo por una espesura densa deTypha latifolia atravesada por pequeños cursos de agua dulce, con calveros y aguazales, donde también criaban el rascón, la gallineta y el escribano palustre. Esta parte atípica de la marisma de Baldaio fue totalmente drenada pocos años después, y actualmente en un juncal halófilo vacío de aves palustres.
Mi impresión es que lugares como las lagunas de Vixán (donde crió en 2011 según M. Polo), Traba (actualmente con su hidrología devastada por la salvaje concentración parcelaria de hace años) y Cospeito (en estaas dos últimas no me consta su cría), y antiguamente la veiga de Pumar (donde se sospechó su cría antes de su drenaje), son en mi opinión los humedales donde podría ser, o haber sido, más factible su reproducción en las últimas cuatro décadas: en todas ellas había o aún hay carrizales o espadañedos dulceacuícolas o de aguas muy débilmente salobres, relativamente extensos, con niveles de agua bastante estables, y, sobre todo, insertos en áreas muy amplias de hábitats de caza potenciales (mosaico agrícola, dunas, matorrales costeros). Quizá este último componente del hábitat sea especialmente crucial para su presencia.
José A. de Souza Bazarra (3ª parte)
ResponderEliminarMilvus milvus. Alberto Monteagudo y yo sabemos de dos referencias de nidificación (nidos con pollos) en la provincia de A Coruña hace varias décadas. Desde luego, su presencia en diferentes puntos de Bergantiños era bastante común hace 40-50 años, cuando M. migrans aún no se veía por aquí. Nunca llegamos a publicar este material, aunque quizá algún día hagamos una nota sobre ello.
Sobre las demás especies, suscribo todo lo indicado por Xabi Prieto. Desde luego, agulichos cenizos, cernícalos y alcotanes cayeron en picado a partir de las décadas de 1980-90 según especies y zonas. La primera, con mucha probabilidad, ha desaparecido ya de toda Costa da Morte, donde era relativamente numerosa y muy repartida en las décadas de 1970 y 1980. Por su parte, la, población de halcón peregrino tuvo un incremento palpable a lo largo de los últimos 30 años, aunque me da la impresión de que se ha estabilizado o, incluso, ha ido ligeramente a la baja (alguna zona donde criaba hace no muchos años actualmente parece abandonada). Sin duda hay otros colegas que tendrían mucho que contar sobre estos temas.
Moitas grazas polo comentario, José, sempre enriquecedor en calquer tema que abordes. Eu pérdome un pouco co asunto estatístico pero si que me chamou poderosamente a atención esa estima tan insólita de 3-32 territorios de Millafre real (Milvus milvus), algo que ademáis me parece bastante esaxerada para a situación actual da especie en Galiza se falamos como nidificante. Por certo, sigo flipando con esas citas clásicas de cría en Bergantiños para unha especie que eu asocio a ese hábitat de penichaira ou piso colino con arboredo caducifolio espallado entre mosaico agropecuario e cultivo de cereal (como o vía sempre por Castela y León ou Navarra). Paréceme alucinante.
ResponderEliminarSobre a tartaraña das xunqueiras (Circus aeruginosus) opino exactamente o mesmo no relativo aos sitios que indicas como máis óptimos para a especie. Tamén no relativo á necesidade de áreas de "campeo" e caza fóra do que é o hábitat propiamente de cría (observeino moi ben en Villafáfila e outras localidades castelán-leonesas).
Con respeito ás "tartarañas terrestres" xa imaxino que debeu ser común en toda a faixa litoral ata os anos 70-80. Eu son máis novo e xa o collín en proceso de extinción, aínda que me deu tempo a velo voar en Brión (Ferrol, 1985) ou no val de Moeche (ano 1987). A partir daí o resto de observación válidas en época de cría foron sempre en Lugo e Ourense.
Moitísimas moitísimas grazas Souza! Que bos apuntamentos. Subliño que foron comentarios "a vuelapluma" e non puxen moita bibliografía que, agora con algo máis de calma, certamente debería ter posto.
ResponderEliminarO dito: moitas grazas e unha aperta,
Damián
Me ilusiona enormemente encontrarme un post como este en un blog tan entrañable como el de Xabi.
ResponderEliminarOjalá de mucho de sí. Los que amamos las rapaces especialmente nos excitamos ante ocasiones como esta. Que siga tan buena tendencia por siempre.
Enhorabuena y gracias a todos los contribuyentes (parezco Montoro😂) y especialmente a Damián. Te sales, como de costumbre.
Un abrazo, Jaime.
Jaime Sáiz Alonso
ResponderEliminarGrazas Jaime!!! Un saúdo, Cosme Damián Romay
ResponderEliminarMuchas gracias, pero yo también os agradezco mucho vuestra iniciativa, y especialmente a Xabi por "prestar" su blog para ello.
ResponderEliminarUn detalle que, por las prisas, se me olvidó comentar, es que Mario Rafael González, ornitólogo y anillador que falleció hace ya bastantes años, en una conversación que mantuvimos él, Felipe Bárcena y yo hacia mediados de la década de 1980, nos contó que estaba localizando nidos de águila real y águila perdicera (con la pretensión de anillar los pollos) en paredones rocosos del E de la provincia de Ourense. Más allá de este comentario general, ni dio más detalles, y tanto Bárcena como yo quedamos muy sorprendidos por lo de las perdiceras, cuya cría Mario daba por segura.
A perdiceira tem substrato bo para nidificar e bos hábitats de caça nas serras do leste de Galiza... Se Mario Rafael (QEPD) dizia o de "cria segura" é algo perfectamente assumível na minha opiniom. Umha aperta Souza e gracinhas! C. D. Romay Cousido
EliminarRespecto á perdicera: vira dous exemplares en maio do 94 (creo lembrar) en primavera e con vos sospeitosos.
EliminarCara finais da década de 2000 (tería que consultar a data exacta no cuaderno) vin o que parecía claramente un xuvenil de perdigueira voando a media altura sobre o val do río Galir, perto de Porto (P.N. da Lastra). Nalgún sitio lera ou me comentaran que aniñaba moi perto dalí pero xá na provincia de León.
EliminarParabéns por este post tan exhaustivo e documentado. Unha rectificación, o coautor e responsable dos debuxos da guía de aves de Galicia de Baía é o meu hirmán Calros, co que comparto paixóns como a fotográfica e a ornitolóxica pero, lamentablemente para mín, non a do debuxo e pintura: a tal señor, tal honor, e grazas por lembralos
ResponderEliminarGraciñas pola matización, Xan. Como administrador do blogue xa corrixín esa frase no texto de Damián.
EliminarApertas, mestre.
Lapsus Xan... Gracinhas! C. D. Romay Cousido
EliminarBoas, respecto a Tartaraña cincenta (Circus pygargus), os problemas de conservación da especie en Galicia non son moi acertados e moi incompletos, así como a cita que se aporta. Nos seguintes estudos son nos que se detalla a problemática da conservación da especie en Galicia.
ResponderEliminar-TAPIA, L.; REGOS, A.; GIL-CARRERA, A. & DOMÍNGUEZ, J. 2017. Unravelling the response of diurnal raptors to land-use change in a highly dynamic landscape in Northwestern Spain: an approach based on satellite earth observation data. European Journal of Wildlife Research, 63(2): 40. DOI: 10.1007/s10344-017-1097-2
-REGOS, A.; TAPIA, L.; GIL-CARRERA, A. & DOMINGUEZ, J. 2017. Monitoring protected areas from space: a multi-temporal assessment using raptors as biodiversity surrogates. PLoSONE 12(7):e0181769. doi.org/10.1371/journal.pone.0181769
-TAPIA, L.; REGOS, A.; GIL-CARRERA, A. & DOMÍNGUEZ, J. 2018. Assessing the temporal transferability of raptor distributions models: implications for conservation. Bird Conservation International, 28(3): 375-389. doi:10.1017/S0959270917000375
-TAPIA, L.; GIL-CARRERA, A. & VÁZQUEZ-PUMARIÑO, X. 2014. Escasa protección para el Aguilucho cenizo en Galicia. Ante el grave declive de la especie detectado en un censo este año. Quercus, 346: 168-169 ISSN: 0212-0054
-TAPIA, L.; GIL-CARRERA, A.; VÁZQUEZ-PUMARIÑO, X. 2015. Decline of Montagu's Harrier (Circus pygargus) population in Galicia (Northwestern Spain). Wingspan, 24(1): 17.
-As aves rapaces alertan da perda de biodiversidade na provincia de Ourense. GCIENCIA. Marzo 20/03/2017.
http://www.gciencia.com/medioambiental/aves-rapaces-biodiversidade/
-Un sistema para vixiar desde o espazo o patrimonio natural galego. Galicia Confidencial. 10/08/2017. Tags: #investigación #UniversidadedeSantiago #satélites #RedeNatura.
http://www.galiciaconfidencial.com/noticia/62896-sistema-vixiar-espazo-patrimonio-natural-galego
-TAPIA, L.; REGOS, A.; GIL-CARRERA, A. & DOMÍNGUEZ, J. 2018. La pérdida de brezales y pastizales montanos afecta a las rapaces en Galicia. Quercus, 389: 12-15. ISSN: 0212-0054
Moitas grazas por aportar eses enlaces, Luis. Haberá que consultalos.
EliminarGracinhas Luis!!!! Umha aperta, Damián
EliminarParabéns pola na iniciativa do post!! :)
ResponderEliminarEstupendo resume. Algún apuntamento
ResponderEliminarPara aves necrófagas hai feito este resume de hai xa un tempo: http://www.adega.gal/media/documentos/voitres.pdf
Respeco aos Circus: Hai moitas cousas por ahí, da tartaraña cincenta sobre todo. Deixovos enlace a última ponencia que levei ao úlimo congreso dos Circus en novembro 2019 https://xvcongresoaguiluchosgia.es/wp-content/uploads/2019/11/Puede-ser-el-cambio-climatico-una-nueva-amenaza-para-el-aguilucho-cenizo-en-el-noroeste-de-la-Peninsula-Iberica.-Xabier-Vazquez.-Habitatq.pdf como veredes a estima que fago é de 172-287 parellas reproductoras para o 2019 logo dun periodo de monitoreo da especie que mativen xa durante 11 anos. Este ano continuareino.
Tamén deixo isto: https://www.researchgate.net/publication/273757614_Decline_of_Montagu's_Harrier_Circus_pygargus_population_in_Galicia_Northwestern_Spain no que Luis Tapia, Alberte Gil e máis eu solicitamos que a especie pase de V a En Perigo (e xa ten algúns anos) como tamén se fixo na revista Quercus: https://www.revistaquercus.es/noticia/6081/Nacional/Piden-mas-blindaje-legal-para-el-aguilucho-cenizo-en-Galicia.html
Por resumir as cifras: No concreso do GIA de 1995, estimo a poboación de Circus pygrgus en Lugo en 150 pp (moi poucos datos e dispersos). No 2002 no marco dun traballo lanzado dende a SGO, Martiño Nercellas e máis no V Congreso Galego e VI reunión do GIA en Sevilla damos a estima poboacional de pygargus e cyaneus, a primeira estimábase 800-1548 parellas/tríos reproductores, con densidades de 3,2 parellas reproductoras/100km2 en Lugo, 6,4 na provincia de Ourense e 21 (!) na Limia. No ano 2006 faise unha campaña de censo dende SEO e publicase en 2007 cun total de 503-695 parellas (compre resaltar que houbo quen considerou demasiado aventuradas as cifras do censo presentado en 2002 pero resultou que as cifras cadraban dentro do intervalo de confianza dado por Arroyo y Garcia 2007 (o censo de SEO) o que pode dar conta do declive existente. Xusto un pouco despois (2008-2009) lévase a cabo outro censo no marco do Plan de Conservación da tartaraña cincenta e gatafornela e as cifras que se obteñen son son 487-645 parellas (no intervalo de confianza do censo inmediatamente anterior pero á baixa). De gatafornela as cifras son de 68-119 en 2006 (Arroyo y García, 2007), no 2008-2009, no Plan de Conservación, saen enre 67-121 (moi similar).
Lembrade que a día de hoxe (2019) para pygargus estamos en de 172-287 parellas.
Por último levouse a cabo outro censo a nivel español de novo dirixido por Beatriz Arroyo, no 2017. Vaise publicar en breve. No último GIA presentáronse os datos e tomei notas pero non consigo atopalas agora. O único dicir que a caída de C pygargus é similar á que sae no meu monitoreo e a de pálido (moi difícil de estimar) é brutal, quedan entre 20-25 parellas (lembrade, viñamos das máis ou menos 100 de xusto 11 anos antes).
Como consecuencia disto e da caída, xeralizada en toda España, estamos a solicitar para ambas especies o cambio de Vulnerable a En Perigo de Extinción. Aproveito e meto a cuña: está constituido legalmente o Grupo Ibérico de Aguiluchos. Se alguén se quere facer socia/o xa sabedes, necesitamos máis mans.
Como marco xeral da caída dos Circus, e demáis rapaces en Ourense, inda que aplicable a toda Gz e outros lugares hai este estupendo curro de Luis Tapia, Alberte Gil, Adrián Regos e Suso Domínguez, merece a pena leelo con atención: https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs10344-017-1097-2
A maiores aquí tedes algo xa de ai algún tempo sobre concentracións de DDE e PCBs en sangue con datos de Galiza: https://rua.ua.es/dspace/handle/10045/72654
Creo que se me esquece algún detalle pero de momento hai bastante para a reflexión
Tomamos nota Xabi! Gracinhas, Damián
EliminarMoitas grazas por comentar, Xabi. Temos información xa para reflexionar moi seriamente sobre o que está a pasar co declive alarmante dos Circus. Tremendo...
EliminarCon respeito ao Grupo Ibérico de Aguiluchos non me importaría participar, pero tendo en conta que nos lugares que podería mostrexar (próximos a Ferrol) as tartarañas están ausentes desde hai anos non sería de moita axuda, penso.
Boas,
ResponderEliminarPara compretar a información das especies necrófagas, hai un artigo recente que pode vir ben.
Saudos
-GIL-CARRERA, A.; VÁZQUEZ-PUMARIÑO, X. & TAPIA, L. 2017. As aves necrófagas en Galicia: perspectiva histórica, actual e prioridades de conservación. CERNA (Revista Galega de Ecoloxía e Medio Ambiente), 77: 36-39.